Vivendo a décima primeira tese
Os filósofos apenas interpretaram o mundo, porém o que importa é mudá-lo.
A 11a. das Teses sobre Feuerbach adquiriu uma notoriedade mundial que atravessa o tempo.
Escritas na primavera de 1845, anotadas em um velho caderno para serem elaboradas mais tarde, as teses tornaram-se conhecidas pela primeira vez como apêndice na obra Ludwig Feuerbach e o fim da filosofia clássica alemã, de Friedrich Engels, publicada em 1888. [1]
No verbete “Karl Marx” do Dicionário sucinto do surrealismo, pelas mãos de André Breton, podemos ler: “transformar o mundo” disse Marx, “mudar a vida”, disse Rimbaud – para nós essas duas palavras de ordem são apenas uma”. [2]
Assim a entendeu Richard Levins (1930-2016), no seu esboço autobiográfico, cujas palavras iniciais são:
Quando eu era menino, sempre pensei que, quando crescer, seria um cientista e também um “Vermelho”. Em vez de enfrentar o problema de combinar ativismo e bolsa de estudos, eu teria tido muita dificuldade em tentar separá-los.
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[1] Extraído de Ludwig Feuerbach e o fim da filosofia clássica alemã por Georges Labica. As “teses sobre Feuerbach” de Karl Marx. Rio de Janeiro: Jorge Zahar editor Ltda, 1990, p. 10-11.
[2] Idem, ibidem, 190.